quarta-feira, 29 de junho de 2011

Venham "TODOS" ao Intendente....





Venha ser fotografado nos proximos dias por 5 fotografos diferentes, Luís Pavão, Luisa Ferreira, Camilla Watson, Carlos Morganho ou por Cláudia Damas, traga um amigo... no horario das 14h as 18h ou sabados a partir das 10h.

A terceira edição do TODOS traz-nos novidades que valorizam conceitos consolidados na programação deste festival, que se quer de bairro e em simultâneo, um festival que atravessa mundos e culturas unidas pelo anel das artes:
- Criar uma grande festa para o bairro que envolve o Intendente, a Mouraria, e o Martim Moniz, assim como as pessoas que a ele pertencem. Um festival que dignifica e ilumina aspectos particulares e únicos deste território urbano em mutação permanente.
A Fotografia estará presente através de retratos tirados a moradores do bairro, num projecto que se chamou TODOS À TENDA e que conta com trabalhos de Luís Pavão, Luísa Ferreira, Carlos Morganho, Camilla Watson e Cláudia Damas.


http://todoscaminhadadeculturas.blogspot.com/

Festas do Lumiar | Ricardo Ribeiro



terça-feira, 21 de junho de 2011

Na Visão de 21 de Junho de 2011

Sociedade - Morreu Luísa Costa Dias

Luísa Costa Dias, responsável pelo Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa desde 1992, morreu hoje, 19 de Junho, aos 55 anos, revelou a Lusa.

Luísa Costa Dias, responsável pelo Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa desde 1992, morreu hoje, 19 de Junho, aos 55 anos, revelou a Lusa..

Licenciada em história e fotógrafa, Luís Costa Dias nasceu em Lisboa e comissariou diversas exposições como 'Lisboa à Beira Tejo' (2010), 'Alfredo Cunha Fotografias' (2010) e 'Da Avenida D. Amélia à Avenida Almirante Reis' (2011). Actualmente estava a preparar a epxosição 'Avenida de Roma Fotografias 1950-2011'. Luísa Costa Dias foi também uma das principais mentoras da LisboaPhoto, Bienal de Fotografia, com duas edições (2003 e 2005), disse a mesma fonte à agência Lusa.O velório decorrerá segunda-feira, 20 de Junho, a partir das 12h00, na igreja de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, sendo o funeral na terça-feira, cerca das 10h30, para o cemitério de São João do Estoril.

in sabado on-line 19 de Junho de 2010

Morreu Luísa Costa Dias

Luísa Costa Dias, responsável pelo Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa desde 1992, morreu hoje, 19 de Junho, aos 55 anos, revelou a Lusa.

Licenciada em história e fotógrafa, Luís Costa Dias nasceu em Lisboa e comissariou diversas exposições como ‘Lisboa à Beira Tejo' (2010), ‘Alfredo Cunha Fotografias' (2010) e ‘Da Avenida D. Amélia à Avenida Almirante Reis' (2011).
Actualmente estava a preparar a epxosição ‘Avenida de Roma Fotografias 1950-2011'.

Luísa Costa Dias foi também uma das principais mentoras da LisboaPhoto, Bienal de Fotografia, com duas edições (2003 e 2005), disse a mesma fonte à agência Lusa.

O velório decorrerá segunda-feira, 20 de Junho, a partir das 12h00, na igreja de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, sendo o funeral na terça-feira, cerca das 10h30, para o cemitério de São João do Estoril.

In, Correio da manhã on-line 19 Junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Morreu Luísa Costa Dias, alma e motor do Arquivo Fotográfico de Lisboa

Esteve na origem das bienais LisboaPhoto
19.06.2011  Por Sérgio B. Gomes




Luísa Costa Dias foi a “alma”, a principal impulsionadora de tudo o que se realizou no Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa. Comissariou dezenas de exposições e esteve na origem das bienais Lisboa Photo (2003, 2005). Morreu ontem no Hospital Pulido Valente. Tinha 55 anos e sofria de cancro no pulmão.

Luísa Costa Dias teve o mérito de descobrir novos espólios para a fotografia portuguesa, lembra a investigadora Emília Tavares (DR)

Os que a conheciam e que com ela trabalharam apontam-lhe uma “personalidade discreta”, alguém que “preferia trabalhar nos bastidores”, mas reconhecem-lhe “um papel fundamental” tanto na organização de exposições e edição de livros de fotografia como na angariação de novos espólios fotográficos que, desde 1994, não pararam de entrar no Arquivo. “Aquilo que o Arquivo foi, a dinâmica que conseguiu, deve-se ao trabalho e dedicação da Luísa. Foi, sem dúvida, a alma desta casa”, disse ao PÚBLICO Luís Pavão, fotógrafo e conservador da colecção do Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa.
O comissário Sérgio Mah (que foi o nome escolhido por Luísa Costa Dias para dirigir as duas edições do Lisboa Photo) também sublinha o trato “discreto e elegante” e lembra a “dedicação e proximidade” com que gostava de trabalhar nos projectos em que se envolvia. “Fazia as coisas acontecerem mesmo quando enfrentava enormes dificuldades”, lembra Mah.

 
Luísa Costa Dias comissariou muitas das exposições que passaram pelo Arquivo, das quais se destacam, nos últimos anos, Lisboa à Beira Tejo (2010), Alfredo Cunha Fotografias (2010), Da Avenida D. Amélia à Avenida Almirante Reis (2011). Foi ainda uma das principais mentoras da LisboaPhoto, Bienal de Fotografia, com duas edições (2003 e 2005), festivais nos quais comissariou as exposições Colecção Ferreira da Cunha (2003) e Corpo diferenciado (2005), esta última sobre o acervo fotográfico do Instituto de Medicina Legal de Lisboa. Nos últimos tempos, trabalhava na exposição Avenida de Roma Fotografias 1950-2011. Como comissária independente, destaca-se a exposição Oui Non sobre a obra de Gérard Castello-Lopes, no Centro Cultural de Belém, em 2004. Como comissária, Luísa Costa Dias tinha preferência “pela fotografia dita de autor, mais directa e documental”, lembra Pavão

 
”Fotografias íntimas e transparentes”

 
“A Luísa deixou de olhar por si para olhar pelos outros”, diz o fotógrafo José Manuel Rodrigues aludindo ao seu trabalho como fotógrafa que é pouco conhecido. “As fotografias da Luísa são íntimas e transparentes como ela gostava de ser”. Rodrigues destaca a “serenidade, a competência e a honestidade” de Luísa Costa Dias que era das poucas pessoas que visitava o seu atelier com regularidade para saber novidades do seu trabalho. “Chegava e dizia: ‘Mostra lá o que andas a fazer’. Queria ver tudo - provas, negativos, contactos. Encorajava-nos a fazer coisas.” Além disso, “tinha uma grande paciência com os fotógrafos”.

 
A investigadora Emília Tavares sublinha o mérito de Luísa Costa Dias na recolha e descoberta de novos espólios para a fotografia portuguesa. “Desde sempre, esse grande trabalho deve-se à Luísa. Trabalhava na sombra, mas grande parte do acervo do Arquivo é fruto do seu empenho”, disse ao PÚBLICO. Tavares lembra “um trabalho fundamental para o conhecimento e para a construção de uma memória histórica e crítica da fotografia portuguesa”. Numa nota enviada ao PÚBLICO, a investigadora, amiga de Luísa Costa Dias, recorda a directora do Arquivo como alguém com “uma sensibilidade muito especial para reconhecer a qualidade da obra fotográfica e o talento das pessoas que ao longo dos anos trouxe a colaborar consigo”.

 
Paula Figueiredo, fotógrafa, investigadora e ex-responsável do serviço educativo do Arquivo, reconhece também que Luísa Costa Dias era “a alma” daquela que foi uma das mais activas instituições ligadas à fotografia em Portugal nos últimos anos. “Era muito exigente em relação a tudo o que fazia.”
O corpo de Luísa Costa Dias estará em câmara ardente esta segunda-feira a partir das 12h00 na igreja de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa. O funeral realiza-se na terça-feira e sai às 10h30 para o cemitério de S. João do Estoril.

Até sempre, Cláudia Damas

Workshop de escrita de Viagem e Fotografia | Tiago Salazar | Joaquim Gromicho

      Tinhamos marcado um worshop de escrita de viagens e fotografia, este começava as 11h da manhã de sabado.
Para variar chegamos com algum atraso, mas desta vez com justificação, passamos na farmacia homeopatica e fizemos o final do percurso até a Mouraria onde se realizava o workshop a pé.

O worshop já tinha começado, estava a falar de autores e de livros de viagens. Uns classicos da literatura portuguesa, Eça, Ramalho, Saramago, Ferreira de Castro e tantos outros estrangeiros, I.M. Forrester, Michel Onfray, etc....
" O espectaculo de um acontecimento merece ser ouvido e contado, ver, ouvir, sentir, experimentar.
Fazer viver, como se o leitor lá estivesse.
Montagem de coisas vistas, ouvidas, encadeamento de cenas, inclui cenário, sons, personagens, roupas, acção (acontecimento e a situação), um argumento, dialogos e uma encenação, deve ser construida segundo as regras da dramaturgia; O inicio, um desenvolvimento e um desfecho.
O objectivo é a senceridade, o angulo e o tom da narrativa.
É um trabalho pessoal, dar a ver um acontecimento, revelar uma situação através da sua propria sensibilidade não é deformar nem trair, mas para isso não há necessidade de recorrer a uma bateria de adjectivos, há que ficar pelos factos que falam e gritam."
Falou-se de algumas referecias de viagens, e de algumas frases soltas de alguns escritores, gostei particularmente desta "deixa a cidade acontecer" de James Morris.
"O leitor viajar com o escritor" é também a finalidade de um texto ou livro de viagens e neste caso também o mote para estas palavras que vão dar corpo as imagens que estou a colocar no blog, para ilustrar o meu dia no workshop.
O nosso percurso inicia-se logo a seguir ao almoço, no restautante "carmar", no Poço do Borratem, não antes de haver uma nota introdutoria à fotografiade viagem pelo fotografo convidado Joaquim Gromicho.



Depois do almoço pusemo-nos a caminho. Por nós passava a praça do Martim Moniz, imponente pela sua luminosidade e diversidade cultural, a Capela da Nossa Senhora da Saúde, para logo a seguir, nos perdermos em ruas estreitas do Bairro da Mouraria, ainda a ressacar das festividades do Santo António, padroeiro da cidade de Lisboa.





Paramos um pouco na porta da Severa, fadista lendaria, que morava na Rua do Capelão.
Deambulando um pouco mais acabamos por falar com um cabeleireiro indiano, que pouco ou nada falava português e também nada sabia da severa a não ser que  a porta da casa deveria estar aberta.
Tempo para mais umas fotografias e já estamos de regresso à nossa base o Inatel da Mouraria.


A caminho, nada que tirar umas duvidas com os nossos "professores", a "luz é muito importante e a hora a que fotografamos  também", diz-nos oaquim. Por seu lado o Tiago explica que é importante o contacto com as pessoas, para encontrar histórias e a pulsação de um lugar.
Já no Inatel, já um pouco refrescados do pequeno passeio vemos um episodio da serie "Endereço Desconhecido"  protagonizada pelo nosso tutor, que passa na RTP 2, sobre Praga e em amena conversa com um convidado.

Tempo para mais alguns esclarecimentos e um trablaho de casa, escrever um postal, uma fotografia e por fim uma reportagem com 1500 caracteres sobre a Mouraria ( que ainda tenho de ver se escrevo, esperando aque a inspiração apareça na ponta da pena).



Ficou a vontade para um novo reencontro num futuro proximo e dar incio quem sabe a um novo projecto de escrita de viagens aqui tão perto de nós....

sábado, 18 de junho de 2011

O campo veio à Avenida da Liberdade | parte 3

Confesso, que não me apteceu ir para o meio de uma multidão ao rubro no meio da Avenida da Liberdade, acabo aqui esta pequena reportagem com uma fotografia tirada do Miradouro de São Pedro de Alcantara do culminar deste evento com o Tony Carreira.