"Em Fevereiro de 2008, o jornalista munido de mapa, mochila e vontade de redescobrir o país partiu de Sagres. Depois, ao longo de dois anos, com alguns percalços e interrupções pelo meio, Nuno Ferreira caminhou o país todo. Uma viagem essencialmente pelo interior do país, esquecido, «muitas vezes entregue a si próprio, a lutar desesperadamente contra a desertificação», diz, acrescentando, trata-se de «um país de sobreviventes que não estão dependentes do próximo discurso à nação do político»"
A viagem aproximou-me da verdadeira realidade do país, obrigou-me a vivenciar. Uma travessia destas mexe muito com a pessoa, emociona», como nos confessa.
Ao ritmo lento do passo, Nuno Ferreira também se embrenhou nas paisagens. Vales estreitos entre fragas em São Macário, cascatas perdidas na Serra de São Mamede, lameiros entre as águas bravias e geladas de rios transmontanos como o Maçãs ou o Sabor, searas ondulantes e douradas na planície alentejana, garranos à solta entre a névoa da Serra Amarela.
Ao ritmo lento do passo, Nuno Ferreira também se embrenhou nas paisagens. Vales estreitos entre fragas em São Macário, cascatas perdidas na Serra de São Mamede, lameiros entre as águas bravias e geladas de rios transmontanos como o Maçãs ou o Sabor, searas ondulantes e douradas na planície alentejana, garranos à solta entre a névoa da Serra Amarela.
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