terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Luso | Tapada do Buçaco

Este trilho circular inicia-se e termina junto ao Inatel do Luso, faz o seu percurso passando pelas Termas do Luso. Este é o ponto de partida e seguindo de imediato para a Tapada do Bussaco, por entre vegetação luxuriante e passando entre Monumentos Carmelitas.

Mapa Informativo da Junta de Turismo Luso-Buçaco.

Como chegar:

A1» Saída Mealhada, direcção Luso» EN 234
IP3» Saída Luso» EN 235
IP3» Saída Mortágua, direcção Luso» EN234

Coordenadas GPS: 40º22’34.56’’N e 8º21’56.48’’W


Utilização da Carta Militar nº 219
Grafico de Desnivel
Legenda: TL- Termas do Luso
               PC- Porta de Coimbra
               SA- Capela de Santo Antão
               CA- Cruz Alta
               OB- Obelisco Batalha do Buçaco
               PC- Palacio do Buçaco
               CC- Convento das Carmelitas

A Mata do Bussaco encontra-se no extremo Noroeste da Serra do Bussaco, concelho da Mealhada e distrito de Aveiro. Possui 549m de altitude e a sua localização geográfica confere-lhe um microclima muito particular, com temperaturas amenas, elevada precipitação e frequentes nevoeiros matinais. Nas encostas expostas a Sul sobressai uma vegetação potencial perenifólia tipicamente mediterrânica e nas encostas mais a Norte uma vegetação caducifólia, característica de clima temperado.

É uma das Matas nacionais mais ricas, em património natural, arquitectónico e cultural, podendo essencialmente ser dividida em 3 unidades de paisagem: Arboreto, Jardins e vale dos Fetos e Floresta Relíquia.


Desde o século XVIII que estas águas são usadas para efeitos medicinais, aproveite e abasteça água para a caminhada.



Com uma vegatação Luxuriante, chegamos a um dos lugares emblematicos da Mata, a Fonte Fria.



Sempre acompanhados por pequenos regatos...


Era originalmente a única entrada para a Mata do Buçaco, localizada na direcção de Coimbra.
Tem nas suas portas gravadas 2 Bulas Papais, uma de 1622 de Gregório XV e outra 1643 de Urbano VIII. Por curiosidade a de Gregório era para proibir a entrada ás mulheres na Mata!


Uma capela, já no caminho do Calvario em direcção à Cruz Alta.


O acesso à Capela de Santo Antão, meio escondido entre a vegetação.


Um dos pontos de interesse deste percurso a Capela de Santo Antão, está situada num local isolado, em cima de um penhasco com uma vista deslumbrante. Não é uma capela tipica, pois é de construção circular e muito rústica.


... a vista.


Após percorrermos todo o Calvário, chegamos à Cruz Alta, embora um dos pontos mais altos a 549m da Serra não é aqui que se encontra o marco geodesico.




Monumento à Batalha do Buçaco de 1810.


Entrada condicionada à Mata com o respectivo pagamento.

Uma vista do Palacio do Buçaco.
Palácio de arquitectura neo-manuelina, está decorado com painéis de azulejo, frescos e quadros alusivos á Épopeia dos Descobrimentos portugueses. O prjecto foi iniciado por Luigi Manini em 1886, mas foi sujeito a intervenções posteriores e de varios arquitectos.


O Convento das Carmelitas Descalças o inicio da sua construção data de 1628. Facto curioso as suas paredes são revestidas a Cortiça. É uma representação alegorica do mitíco templo de Salomão com a Igreja e o convento situados no meio de patios e des celas. O Duque de Wellington esteve hospedado durante a batalha.


... e já no final e de regresso ao ponto de partida, para um merecido descanso.
Num total de 12,3 km percorridos.


No Inatel esparava-nos o repasto de final de ano!
Até ao proximo passeio.

CUIDADOS ESPECIAIS E NORMAS DE CONDUTA

Seguir somente pelos trilhos sinalizados
Evitar barulhos e atitudes que perturbem a paz do local
Observar a fauna à distância, preferencialmente com binóculos
Não danificar a flora e a vegetação
Não abandonar o lixo, levando-o até um local onde haja serviço de recolha
Respeitar a propriedade privada
Não fazer lume
Não recolher amostras de plantas ou rochas





1 comentário:

Miguel Morais disse...

Parabéns pelo blog. Sou natural do Luso, e venho aqui fazer uma observação. Que eu saiba, nunca houve aqui uma Tapada. Por volta de 1600, uma ordem religiosa, os Carmelitas de pés descalços, ficaram possuidores da mata do Bussaco, onde eles ergueram um muro, que ainda existe atualmente. Mais tarde essas ordens foram extintas pelo Marquês de Pombal, e a mata veio parar às mãos do reino. O rei Dom Carlos, mandou destruir parte do convento e mandou contruir um palácio real. Mais tarde este palácio iria ser convertido num hotel. Grande parte da riqueza da flora, foram trazidos do jardim botânico de Coimbra, que também pertencia ao rei. A mata seria apenas um espaço lúdico, onde a realeza, poderia estar aqui de férias por uns dias, a apreciar a natureza.