sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Exposição de Fotografia | Cláudia Damas | Arquivo Fotográfico | dia 13 Dezembro pelas 19h


No âmbito das Comemorações do Dia do Bairro Alto, o Arquivo Municipal de Lisboa organiza e produz a exposição  N 38º 42'47.5 W 9º 8'43.75 da autoria da fotógrafa Cláudia Damas, a inaugurar no dia 13 de dezembro pelas 19h no Arquivo Municipal de Lisboa - Fotográfico.
A exposição, constituída por uma seleção de imagens inéditas, recolhidas e registadas com este propósito único, apresenta a perspetiva pessoal da autora sobre o Bairro Alto. Para além de eleger alguns aspetos da arquitetura que evocam diversas vivências do Bairro, o seu trabalho assinala também o cruzamento existente entre o passado e o presente: em cada fotografia surge o olhar da autora, atento ao pormenor. Através do enquadramento da imagem e da relação que estabelece entre a referência geográfica do sítio fotografado - o título de cada imagem corresponde à sua localização georreferenciada - Cláudia Damas convida-nos a revisitar o Bairro Alto visto de uma perspetiva diferente, a sua.

Com o apoio sem a qual não seria possível da OneBuyShop e Snickers




quarta-feira, 28 de novembro de 2012

caminhada pelo Parque Nacional de Doñana | dia 03

Dia 03

Mais um dia chuvoso, que começou às 8h30 com o estridente grasnar dos patos no lago junto à nossa habitacion. Seguimos para um belo desayuno e despedida do Ardea Purpurea que tão bem nos acolheu.
Em direcção a El Rocio, desta feita fora de estrada, decidimos explorar os trilhos de peregrinação a cavalo tão característicos desta zona. Fizemos cerca de 22km, entre o Parque Nacional e o Parque Natural de Doñana, passando pelo chalet do Rei, um dos muitos pontos de interesse da reserva.












Chegando a El Rocio rumamos ao Acebron, outro dos Centros de Visitantes do Parque, onde em conversa com a guia do local ficámos a conhecer melhor as dificuldades por que passam, com "o advento da crise", as áreas protegidas em Espanha...




Aconselha-se uma visita a um dos quatro centros de visitantes à disposição, para saber mais detalhes sobre os diferentes valores existentes em Donãna. O centro “El Acebuche” fica situado a cerca de 3 km de Matalascañas e é o principal ponto de recepção do parque.
É aqui que se organizam e coordenam as actividades dos outros três centros existentes e onde o visitante pode ficar a saber tudo o que necessita sobre Doñana. Para além de uma completa exposição sobre o parque, poderá ainda marcar uma visita num dos jipes que diariamente percorrem o interior desta área natural. Existe ainda um percurso pedestre em torno da Lagoa do Acebuche, onde o visitante pode tomar contacto com alguma da fauna aquática aí existente.
As visitas a cavalo também se encontram à disposição dos visitantes.
Outros centros de visitantes são: Centro de Visitantes “La Rocina” (El Rocío); Centro de Visitantes “Palácio del Acebrón” (El Rocío); Centro de Visitantes “José António Valverde” (Sevilha); Centro de Visitantes “Fábrica de Gelo” (Sanlúcar de Barrameda).




Mais um percurso pedestre de cerca de 6km, onde avistamos muitos pequenos pássaros e pegadas de cervideos e gineta.
Paramos de novo em El Rocio para um fantástico almoço que incluiu espinacas con garbanzos, aquela sopa de tomate característica, e veado estufado com legumes, tudo uma delícia e por preço moderado!
Infelizmente, o tempo disponível para esta estadia tinha-se esgotado, e assim rumámos a Lisboa, como sempre com a certeza de querer voltar.



Acesso aos observatórios das Marismas.





... até ao próximo passeio.

Caminhada pelo Parque Nacional de Doñana | dia 02



Dia 02

Hoje o dia começou muito chuvoso e cinzento.
Mas para alegrar tive logo uma sessão fotográfica com algumas espécies de patos.




O local que nos acolheu durante a nossa estadia por terras espanholas Ardea Purpurea.






Fomos em direcção a El Rocio onde chegamos à brilhante conclusão que os pássaros já estão em terras mais quentes. Alguns nórdicos (passáros) que cá se vêem não compensam o festival de cor da primavera. Seguimos até ao Acebuche, que é um centro de visitantes da Reserva de Doñana. Tem alguns percursos pedestres assinalados e com abrigos para observação de fauna. Fizemos cerca de 10km nos percursos e com muita paciência conseguimos observar, Patos, Galinhas de Água, outros pequenos pássaros. Mas o que nos fez ganhar o dia foi avistar 2 raposas, e depois 2 Gamos fêmea já quando vínhamos de volta ao centro de interpretação, claro que tudo isto foi debaixo de chuva que teimava em não parar.
Como prémio fomos almoçar marisco ( na lata ) em frente ao mar.
Regressamos com algum TT à mistura para preparar os dias que se seguem.






terça-feira, 27 de novembro de 2012

Caminhada pelo Parque Nacional de Doñana | dia 00 e 01


O Parque Nacional de Doñana está situado na parte sul da Província de Huelva, Andaluzia, e estende-se por três províncias: Huelva, Sevilha e Cádis. Doñana é a maior reserva biológica da Espanha e também de toda a Europa, contando com uma extensão enorme de área protegida, com mais de 50 000 hectares.

Após a expulsão dos árabes no século XIII, o Rei Afonso X inicia a cristianização do território e a construção das primeiras ermidas. É durante o século XV, com a organização do território pelo domínio senhorial, que começam os primeiros limites e coutos (privados), assim como a interdição de actividades que prejudiquem a caça na região. O nome hoje conhecido de Donãna deve-se à construção por parte do sétimo duque Medina-Sidonia de um palácio para a sua esposa, Dona Ana Gómes de Mendoza e Silva, no interior do monte. Com o tempo, estas terras, bastante ricas em caça, começam a ser conhecidas como o bosque de Doña Ana, o couto de Doña Ana, etc., até ao nome actual Doñana.
O interesse científico e natural pela região de Doñana tem início durante o século XIX e durante o XX são introduzidas espécies animais, plantam-se pinheiros e organizam-se montarias de caça de forma sistemática. Em 1940 é constituída a Sociedade Cinegética del Coto del Palácio de Doñana. A riqueza faunística das terras de Doñana começa a atrair cada vez mais ornitólogos de vários cantos do mundo, que lançam a proposta de internacionalizar esta enorme propriedade. É o começo de uma consciência conservacionista a nível internacional que vai levar à aquisição, em 1963, de cerca de sete mil hectares por parte do Estado espanhol, juntamente com o World Wildlife Fund (WWF). Estava dado o primeiro passo para a criação da Reserva Biológica de Doñana, que seis anos depois se transforma em parque nacional. Hoje, com várias figuras internacionais de protecção (Reserva da Biosfera, Património da Humanidade, etc.), o Parque Nacional de Doñana é uma referência a nível internacional, que se traduz nos largos milhares de visitantes que anualmente acolhe.
O clima do Parque Nacional de Doñana é suave, de tipo mediterrâneo. O clima mediterrâneo se caracteriza por ter invernos úmidos e verões secos. A chuva é mais presente nas estações intermédias (primavera e outono). A temperatura local é, durante todo o ano, de 15°C.
No total, no Parque Doñana foram catalogados 20 espécies de peixes de água doce, 11 de anfíbios, 21 de répteis, 37 de mamíferos não marinhos e 360 aves, das quais 127 se reproduzem habitualmente no Parque.



O Parque Nacional de Doñana impõe um respeito absoluto pela natureza. É necessário aplicar, nos locais a visitar, algumas regras de conduta, de modo a que o visitante não se torne numa ameaça à fauna e à flora. É proibido fazer barulho, perturbar os animais e recolher plantas. Deve levar binóculos, vestuário de cores discretas e também, para os mais entusiastas, alguns guias de campo.

Dia 00

Chegada ao Ardea Purpúrea pelas 19h00, fizemos uma viagem tranquila.
Paragem para almoçar em Estremoz cerca do meio-dia e meia, como acordamos bastante cedo, também mais cedo tivemos fome. Esperava-nos um Estufado de Javali, acompanhado pelo belo Sumol, para sobremesa eu fiquei na Sericaia e a Sara na Mousse de Chocolate caseira.
Como chegamos perto da hora de jantar, tivemos ainda tempo para um refrescante banho. Na ementa constava de entrada creme de tomate, batatas alinhadas, prato principal foi solomilho com estufado de legumes e croquetes de carnes variadas e chá.

Dia 01
 

Acordamos as 8h30, embora o despertador tivesse tocado as 07h00, mas ronha falava mais alto.
 
Para hoje tínhamos um percurso de perto de 15km. Por caminhos de gado, pinhais e coutadas de caça. Foi um percurso fácil, essencialmente plano mas com algumas zonas de piso arenoso.





As presenças dominantes foram as Aves e os Anfíbios e Vacas. Como estamos no final de Outubro, estava dia óptimo para caminhar, nem muito calor nem muito frio.



Após 4 horas de caminhada, o merecido lanche. Repostas as energias rumamos ao observatório de Aves José Valverde a 27km quase na totalidade em estradões de acesso as diversas fazendas do Entorno Natural do Parque de Donnãna.
 






Pelo meio ainda conseguimos fotografar uma Águia Pesqueira, quando chegamos à zona do Observatório tal era a barulheira feita pelos Patos e Galinhas de Água, enquanto espera pelo melhor momento para tentar fotografar alguma ave da Marisma, vislumbrei uma raposa, a qual apenas tirei 2 fotos e uma das quais tenho a raposa a olhar directamente para mim. Tivesse fotografado ou não Ganhei o dia!
 


Hoje o sol baixou no horizonte pelas 18h30, hora que fizemos o caminho de regresso, de novo por uns belos estradões. Chegamos ao nosso hotel para um banho e um merecido jantar. Foi-nos presenteado como entrada cenouras alinhadas, creme de curgete, para prato principal corvina no forno com batatas, cebola e pimentos, para sobremesa coulant de chocolate