Fotografia de Júlio de Matos
“Júlio de Matos desestrutura a nossa memória, essa memória que se construiu com a eternidade das civilizações das utopias do Oriente, as suas singularidades, mas também a exuberância que transmitimos ao nosso barroco, a suavidade da fé na renovação da vida, a sofisticação das formas que assombram a nossa decadência dos realismos, o mistério da permanência.” Maria do Carmo Serem, coordenadora do Departamento de Formação e Comunicação do Centro Português de Fotografia do Ministério da Cultura, refere-se desta forma à fotografia de Júlio de Matos.
Natural de Braga, o fotógrafo traz ao Museu do Oriente cerca de uma centena de fotografias tiradas nas suas múltiplas viagens pela Ásia e que revelam a sua grande preocupação pela sobrevivência de culturas ancestrais, como algumas da Índia, da China ou do Cambodja.
Júlio de Matos que, desde cedo, se interessou pela fotografia e pelo trabalho de laboratório, fez aprendizagem em Design Industrial com Gerald Gulotta do Pratt Institute de Brooklin, Nova Iorque. Após concluir em 1976 o Curso Superior de Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, pôde aperfeiçoar os seus conhecimentos de fotografia, ao ter-lhe sido concedida a ITT–International Fellowship, através do Fullbright- Hays Schollarship Program para estudos de pós-graduação no MFA in Photography Program no Rit-Rochester Institute of Technology, Nova Iorque.
Entre 1979 e 1981 estudou com Charles A. Arnold Jr. Owen Butler, Bea Nettles, John Pfahl, Elliot Rubinstein, Richard D. Zakia e outros.
Realizou várias exposições individuais e colectivas em Portugal, França, Itália, USA, e está presente em diversas colecções, nomeadamente nas colecções do RIT (EUA) e do Museu de arte Moderna na Fundação de Serralves.
5 Julho
18.30
Entrada livre | Visita guiada pelo autor, Júlio de Matos
Museu do Oriente
Como chegar:
Bus: 714; 732; 760; 728
Tram: 15E
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