sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

José Maças de Carvalho | Exposição no Arquivo Fotográfico de Lisboa





“Arquivo e Domicílio”, o projeto de exposição proposto por José Maçãs de Carvalho surge na sequência de um projeto de investigação (dissertação de doutoramento em Arte Contemporânea, no Colégio das Artes, Universidade de Coimbra, em fase final) iniciado em 2011 com a exposição “Arquivo #0”, no CAV, em Coimbra, continuado em “Arquivo e Alteridade”, na galeria VPF, em Lisboa, e “Arquivo e Nostalgia”, no atelier Concorde, em Lisboa e Guimarães no Laboratório de Curadoria, em 2012. 

 “Arquivo e Domicílio” problematiza, de forma experimental, o processo de significação de imagens fotográficas realizadas ao longo de mais de vinte anos, a partir do meu arquivo. Toma-se como referência cultural e matriz estilística a obra “Bilder Atlas” de Aby Warburg (1866-1929) e duas ideias -chave: a “lei-da-boa-vizinhança” (termo cunhado por Warburg) que permitiria criar relações não-hierarquizadas entre as imagens, e também uma “iconologia dos intervalos”, conceito para definir as relações de significação entre aquelas imagens, ou melhor, as tensões relacionais entre imagens. 
“Arquivo e Domicílio” procura uma temporalidade única, larga e extensiva, usando imagens de várias series, num período de cerca de 25 anos (o meu tempo de prática artística). A organização não-hierarquizada, sem uma narratividade linear, de imagens encontradas no meu arquivo, para uma relação eminentemente tensa, desvalorizando o significado de cada uma isoladamente, pretende ativar de forma reverberativa (Michaud) uma constelação significacional, numa espécie de atlas, conforme a “lei-da-boa-vizinhança “warburgiana. 
Este projeto encara a possibilidade de se elaborarem “atlas-de-imagens” que possuam, em potência, a ideia de trânsito entre o singular e o universal, o privado e o público, a imagem e a linguagem, num processo autorreflexivo e retrospetivo, de forma a compreender escolhas temáticas, sublinhando traços que ligam as obras, numa perspetiva formal e conceptual.”
José Maçãs de Carvalho

O autor:
José Maçãs de Carvalho nasceu em Anadia, Portugal, em 1960. Atualmente, vive e trabalha em Anadia. É pós graduado em Gestão das Artes pelo Instituto de Estudos Europeus de Macau e licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Coimbra. Foi bolseiro do Centro Português de Fotografia, da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Oriente.Para além de Portugal, já expôs em Madrid, Paris, Marselha, Macau, Barcelona e Rio de Janeiro.

Como chegar:
Arquivo fotográfico de Lisboa
Morada: Rua da Palma, nº 246,
1100-394 LISBOA 
Metropolitano: Estação Martim Moniz
Autocarros: 34, 40, 708
Elétrico: 12E, 28E

Patente ao Público de 24 janeiro a 8 março de 2014

De segunda-feira a sábado, das 10h às 19h
Encerra aos feriados |Entradas gratuitas

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Boas Festas


Desejo a todos os amigos, companheiros de aventuras e clientes umas boas festas e um excelente 2014.

Cláudia Damas

terça-feira, 19 de novembro de 2013

7cumes wekeend | caminhada do nascer do sol | workshop de escalada e rappel | workshop de sobrevivência pais e filhos



Foi um excelente fim de semana repleto de actividades ao ar livre, ficam aqui algumas imagens do fim de semana.

Fomos ver o Pôr da Lua Cheia sobre o mar no Santuário da Peninha que, localizado num dos pontos mais altos da Serra, é visitado por peregrinos desde tempos imemoriais. Fomos caminhar no lusco-fusco do início do dia pela floresta de Sintra para chegarmos à Torre de Vigia da Pedra Amarela, onde nos esperava um belo Nascer do Sol sobre o Rio Tejo, com as luzes de Cascais até Lisboa aos nossos pés, e onde tomamos  um pequeno almoço que será certamente inesquecível. Já cheios de energia voltamos ao ponto de partida, de novo pela mística floresta. Tivemos chá/café acabados de fazer e travesseiros de Sintra para dar energia para a caminhada.







De fácil acesso e para quem quis experimentar um novo desporto, escalada e rappel sempre acompanhado de monitores experientes.... 





O curso de sobrevivência com bivaque/acampamento para pais e filhos (ou avós e netos) dos 6 aos 18 anos, decorreu na Herdade da Apostiça, Sesimbra. O objectivo deste curso foi que os participantes aprendessem  as técnicas de sobrevivência,  como construir abrigos, dormir e comer na natureza, fazer e transportar fogo, fazer pão, como encontrar e filtrar água e técnicas expeditas de orientação, etc... Ficam algumas das imagens... 













Até as próximas aventuras..
Peça informações e saiba mais aqui: http://www.7cumes.pt/





quarta-feira, 13 de novembro de 2013

OPEN CALL 2014 “DR - Um Diário da República” | kameraphoto




A Kameraphoto, no âmbito do desenvolvimento do projecto “DR - Um Diário da República”, organiza uma “Open-Call” com o propósito de convidar fotógrafos a participar na edição 2014.

Data limite para entrega da candidatura:
Sexta-feira, 22 de Novembro às 20h

Iniciado em 2010, o DR pretende contribuir para a construção de uma memória colectiva sobre o período 2010-2020, em Portugal. Ao longo desta década, de dois em dois anos, os fotógrafos da [kameraphoto] fotografam Portugal. Nos intervalos desses anos, as fotografias serão organizadas e editadas de forma a dar origem a publicações e exposições.

“Não há nada semelhante em Portugal. E acho que nunca houve - um projecto com a ambição e a qualidade do colectivo [kameraphoto].”
Sérgio B. Gomes em Arte Photographica, blogue convidado do Jornal Público.
http://artephotographica.blogspot.fr/2011/06/365.html

"Estas fotografias vão deixar uma herança do tempo que vivemos".
Rui Prata, fundador do festival Encontros da Imagem de Braga, in Ipsilon, suplemento cultural do Jornal Público.
http://ipsilon.publico.pt/artes/texto.aspx?id=294658

Regulamento : http://www.umdiariodarepublica.com/newsletter/opencall/OPENCALL_DR_PT.pdf


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Nuno Tomás | exposição Ordinários | Arquivo Fotográfico de lisboa



Como chegar:

Arquivo Fotográfico de Lisboa
Morada: Rua da Palma, nº 246,
1100-394 LISBOA
Metropolitano | Subway: Estação Martim Moniz
Autocarros | Bus: 34, 40, 708
Elétrico | Tram: 12E, 28E

sábado, 2 de novembro de 2013

Caminhada na Serra de Candeeiros | Walking at Serra de Candeeiros











Esta caminhada decorreu na vertente Oriental da Serra de Candeeiros, desenvolve-se  predominantemente, ao longo dos trilhos da antiga linha de caminho de ferro que fazia o transporte de carvão das minas da Bezerra para Porto de Mós. É um percurso bastante diversificado e representativo em termos de flora e fauna e, particularmente, em termos geomorfológicos.
O percurso atravessa uma mancha de carvalho lusitano que desce da meia encosta até ao vale, com o qual convivem medronheiros (Arbutus unedo) e folhados (Viburnum tinus) de grandes dimensões. Rente ao solo, a pervinca (Vinca spp) estende tapetes verdes, brilhantes, salpicados de flores lilazes.
No vale, os terrenos agrícolas conquistados ao carvalhal pelas populações, estão, atualmente, ocupados com olivais ou pomares de macieiras. Aqui e ali, junto ao bosque, surgem novelos de madressilvas em parceria momentânea com alguns eucaliptos.
Foram 12 km num percurso bastante acessível e bonito.